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Food Hall: o conceito gastronômico que virou tendência e invadiu SC

O modelo visa proporcionar experiências sociais únicas

Food Hall: o conceito gastronômico que virou tendência e invadiu SC

O setor gastronômico vive se reinventando, principalmente porque a comida tem conquistado cada vez mais relevância nos cenários de interação social e espaços de compartilhamento. Seja em um happy hour com os colegas de trabalho, um jantar com os amigos ou aquele almoço especial em família, a busca por espaços que aliem gastronomia, lazer e entretenimento tem aumentado consideravelmente, tornando a implementação do conceito food hall ainda mais abrangente.

Dados recentes do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que os brasileiros estão comendo mais fora de casa. Do total das despesas destinadas à alimentação das famílias, 32,8% dos gastos são feitos “na rua”. Essa crescente provoca e até desafia o setor gastronômico a se movimentar ainda mais, buscando maneiras de inovar e ampliar a oferta de serviços diferenciados, trazendo também inspirações e referências externas do segmento para o país.

Expansão do mercado gastronômico

 

O conceito de food hall surgiu no Reino Unido com a proposta de oferecer uma boutique de alimentos aos clientes, onde a variedade gastronômica seria destaque dentro de grandes lojas de departamento. Diferente das praças de alimentação em shopping centers, o mercado gastronômico, na tradução literal, passou a oferecer um espaço de estar e permanecer, ampliando a ideia de consumo.

Essa ideia ganhou força e evoluiu a partir de dois movimentos que aconteceram simultaneamente no mercado. Enquanto as pessoas estavam dispostas a consumir e usufruir do conceito food hall, os shopping centers buscavam por alternativas para ocupar espaços vagos ou que tiveram redução de público. Isso evidenciou também uma transição de comportamento nos consumidores ao longo dos anos.

Estudo realizado nos Estados Unidos pela Cushman & Wakefield mostrou a mudança de perfil na ocupação de shopping centers no período de 2007 a 2017. Enquanto em 2007 os malls eram divididos em 60% para varejo tradicional, 30% para âncoras e 10% para entretenimento, bebidas e alimentos, em 2017 essa repartição foi alterada. De acordo com os dados, o novo perfil foi de 50% de varejo tradicional, mantiveram-se 30% para âncoras, porém a área destinada para entretenimento, bebidas e alimentos passou de 10 para 20% de ocupação.

Isso permitiu que o mercado visualizasse os novos hábitos de consumo e então expandisse a ideia de aliar em um espaço gastronômico opções de lazer e diversão. O conceito tem sido refinado ainda mais, e já se materializa visando proporcionar experiências sociais únicas, mais intimistas e artesanais.

Segundo o presidente da Abrasel - Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Raphael Dabdab, essa tendência evidencia também a importância de se pensar em espaços planejados.

— São, necessariamente, pontos com uma localização privilegiada, variedade e qualidade das marcas e produtos oferecidos — afirma Raphael.

Ou seja, para ser considerado um food hall, o espaço precisa seguir alguns padrões. Saiba quais são as características de um food hall:

Como funcionam

 

O formato inovador do modelo de negócio tem como principal foco pessoas que gostam de comer bem. Geralmente restaurantes artesanais ou de nicho compõe a seleção de ofertas, que podem seguir um conceito ou linguagem, optando por apresentar inúmeros restaurantes de uma mesma culinária, ou então abrangendo e explorando diversos sabores, texturas e aromas, com um mix variado de opções.

Lanches, refeições e bebidas são os principais pilares desse espaço, mas é importante destacar que o próprio espaço é a principal atração. Englobando uma arquitetura planejada para proporcionar conforto e espaços para lazer, o que difere de verdade um food hall de uma praça de alimentação, é a inserção do entretenimento nesses ambientes, que o tornam um passeio de destino ideal.

Seja para business, um happy hour descontraído ou até uma reunião familiar, o food hall é ideal para todos. Possui um perfil de público bastante amplo, justamente por ser um local que oferece inúmeras experiências gastronômicas e também de lazer.

A localização é um fator bastante importante nesse segmento, já que visa atrair um fluxo de pessoas variado e que desejam encontrar um espaço descontraído para relaxar da rotina agitada e ter novas experiências.

Onde fazem sucesso

 

Símbolo de inovação, a tendência já conquistou inúmeros lugares do mundo e inclusive já fazem parte do roteiro de viagem de muitas pessoas que buscam através da gastronomia conhecer culturas, novos sabores e experienciar a diversidade em um só espaço. Conheça os food halls que são referência para você conhecer:

La Centrale Miami - Miami/EUA

Com a proposta de apresentar a gastronomia italiana em diferentes linguagens, explorando diversas regiões da Itália, o La Centrale ocupa três andares e 38 mil m² no novo Brickell City Centre, em downtown Miami. O espaço possui três restaurantes, bar, café, mercadinho, gelateria e muitas outras delícias opções para quem deseja comer bem.

Mercado Roma - Cidade do México/MEX

O Mercado Roma possui um projeto arquitetônico moderno, mesclando o conceito de sua culinária e complementando o ambiente. Tem como prioridade buscar ingredientes saudáveis de produtores autenticados e regionais, valorizando ainda mais a economia local. Coloca no roteiro!

Great Food Hall - Hong Kong/CHN

Referência em tecnologia e inovação, a cidade abraçou o conceito de food hall. Especializado em queijos, o Great Food Hall é outro exemplo de que a segmentação nesse setor também funciona. É possível encontrar também frutos do mar e peixes frescos, disponíveis para a compra in natura para o preparo em casa.

Chelsea Market - Nova York/ EUA

Destacando uma característica importante do food hall, que é a de ocupar espaços desativados, como armazéns ou fábricas antigas, o Chelsea Market tem uma história curiosa. Está localizado no mesmo lugar onde a empresa de biscoitos Nabisco produziu pela primeira vez o conhecido biscoito Oreo. Com um ambiente repaginado, o mercado gastronômico é um dos mais democráticos quando o assunto é comida, pela enorme variedade de opções. Tem comida marroquina, chinesa, japonesa, alemã, coerana, mexicana, indiana e muito mais. É literalmente para todos os gostos.

Food Hall Shopping Cidade Jardim - São Paulo/BR

O Brasil também tem apostado nessa tendência, planejando espaços que comportem tanto um público que deseja um local para apreciar uma comfort food, como para os de paladar refinado que buscam por produtos artesanais. O Food Hall do Shopping Jardim Cidade é um bom exemplo, já que reúne 28 marcas entre restaurantes, empórios e lojas de doce. É um passeio ideal para quem busca novos sabores.

Quem frequenta esses ambientes

 

O público que costuma frequentar os mercados gastronômicos costuma ser bastante variado, tendo em comum o apreço por comer bem. Como o food hall tem como característica a diversidade gastronômica e explora esse conceito também nas opções de lazer, o perfil de quem frequenta o ambiente tende a variar conforme a linguagem e proposta do espaço.

É possível ter desde um jantar romântico a dois, até uma reunião entre amigos em um food hall. Com diversos ambientes de estar, arquitetados para justamente receber diferentes públicos com diferentes interesses de consumo, essa proposta promete crescer cada vez mais, oferecendo aos apreciadores da boa gastronomia uma nova forma de consumo.

K-Platz Markt: Uma experiência completa em Santa Catarina

 

Inspirado no Chelsea Market de Nova York, o novo empreendimento K-Platz Markt vai reunir as mais variadas opções de culinária, com restaurantes da alta gastronomia para um público exigente. Com um cardápio amplo que inclui sushis, hambúrguer, risoto, sorvetes e uma seleção especial de vinhos, o ambiente promete oferecer uma experiência completa aos clientes.

São 634m² planejados para comportar as 12 operações, direcionadas para o vão central que oferece espaços de estar, além de espaços para as refeições. Há também um ambiente dedicado para apresentações, contemplando a ideia do entretenimento e do lazer que abrange o conceito food hall.

— Tudo isso em uma composição de áreas com diferentes designs, textura e cores, sempre permeados por uma iluminação intimista e contrastando com o verde das plantas — destaca o arquiteto Sandro Della Casa, um dos responsáveis pelo desenho do K-Platz Markt.

A pegada industrial está bastante presente no ambiente, priorizando a contemporaneidade e unindo em um mesmo lugar um espaço despojado e moderno de uma forma elegante e sofisticada.

Ainda é possível aproveitar o espaço externo junto à fachada de vidro do empreendimento, proporcionando a conexão visual com a cidade, que é uma característica bastante forte do empreendimento.

— Essa ligação com as ruas foi pensada inclusive pela localização. Sabemos que existe um contingente significativo de moradores na região, além de estar em um importante eixo comercial com grande fluxo de pessoas. Quem circula por lá, terá a opção de viver o espaço interagindo, socializando e enriquecendo ainda mais a cidade em diversos aspectos — destaca Della Casa.

Pelo fato do food hall estar inserido no K-Platz Center, um centro multiuso, o ambiente foi planejado para receber visitantes, moradores e empresários um espaço que permite inúmeras vivências diferenciadas.

— O empreendimento é um divisor de águas, que através da inovação está trazendo um novo patamar de qualidade em produtos e serviços — reforça o presidente da Abrasel, Raphael Dabdab.

Um ambiente que surgiu a partir das palavras “beber, comer, estar, trabalhar, interagir e curtir”, já promete atrair diversos públicos, que buscam em um mesmo espaço se divertir, explorar novos sabores e sensações, em um ambiente agradável e intimista.

Serviço

 

 

 

Grand Opening

Abertura oficial ao público: 19/03 - Dia do aniversário de São José

Endereço: Avenida Elizeu Di Bernardi, nº 50 - Campinas - São José

[Estacionamento rotativo ao lado, no número 44]

Diariamente: 11h30 às 22h

 

 

Fonte: NSC Total. 

07 de Abril de 2020

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